A nova geração de parque científico tecnológico que corresponde a esse modelo de inovação é o Knowledge-Based Urban Development (KBUD) ou Desenvolvimento Urbano Baseado no Conhecimento. Nos KBUDs, o meio ambiente não está relacionado apenas à qualidade de vida, necessária para atrair e reter talentos, mas é também objeto de negócios inovadores ligados à sustentabilidade ambiental, mais do que nunca necessários em um mundo de mudanças climáticas e desastres ecológicos.
Esta geração de parque tecnológico representa uma oportunidade de aplicar as tecnologias inovadoras para obter uma coexistência saudável entre as atividades humanas e o ambiente natural por meio da implementação dos conceitos atuais de urbanismo sustentável, como a cidade compacta, a cidade de 15 minutos, a biofilia, a cidade para pedestres, as soluções baseadas na natureza e as novas formas de mobilidade ativa (CEUCI, 2022).
No parque tecnológico de quarta geração, a inovação é baseada em uma hélice quíntupla, na qual, além do governo, universidade, indústria e sociedade, o meio ambiente também é incluído
Os parques tecnológicos surgiram nos anos 1950 nos Estados Unidos com objetivo de promover a interação entre universidades e outros setores da economia e da sociedade, fomentando o desenvolvimento econômico baseado no conhecimento. Desde então, as características destes parques têm se modificado de acordo com a natureza do tipo de inovação pretendida e com os atores envolvidos.
Geração | Estilo | Atores | Exemplo |
1ª 1950-1960 | Science push innovation | Universidade + Indústria | Stanford Research Park |
2ª 1970-1980 | Market pull innovation | Universidade + Indústria + Governo | Sophia Antinopolis |
3ª 2000-2010 | Feedback-based-innovation | Universidade + Indústria + Governo + Sociedade | 22@ Barcelona |
4ª 2010-2020 | Knowledge-Based Urban Development | Universidade + Indústria + Governo + Sociedade + Meio Ambiente | Paris-Saclay |