Principais objetivos: Há alguns meses, um movimento iniciado da FEA-Unicamp pretende agrupar os pesquisadores da área de biotecnologia em um único núcleo de forma a propiciar pesquisas integradas, otimização do uso de infraestrutura e apoio mútuo em demandas comuns, incluindo a busca por financiamentos para o grupo (ex: editais FINEP). Sendo assim, esta proposta busca consolidar e formalizar este grupo e obter um local onde uma estrutura robusta de pesquisa em biotecnologia (planta-piloto) pudesse ser instalada.
Nome: Glaucia Maria Pastore
Unidade: FEA
Unidade: FEA, FEQ, FCF, IB, IQ, FEAGRI
Pessoas envolvidas: Trata-se de uma proposta que envolve ao menos dez docentes de diferentes Unidades da Unicamp, com suas respectivas equipes de pesquisa, totalizando dezenas de pessoas envolvidas.
Estágio atual: O projeto está em fase embrionária, mas com grande alinhamento prévio entre os membros da equipe e com enorme perspectiva de resultados frutíferos
Como o projeto se integra à Agenda 2030: O mundo caminha para uma calamidade ambiental e essa realidade não mudará a menos que nossa sociedade mude substancialmente seu modo de vida. O esgotamento dos recursos naturais e o aquecimento global são os dois desafios mais importantes a serem enfrentados hoje. Nesse sentido, conceitos como desenvolvimento sustentável, economia circular e bioeconomia têm crescido nos últimos anos. Eles compartilham um ponto de vista comum: a humanidade deve rever suas cadeias produtivas, substituindo matérias-primas fósseis por renováveis, reciclando carbono e reduzindo resíduos para entregar processos mais eficientes e com baixa pegada de carbono. Nesse sentido, a biotecnologia surge como uma ferramenta essencial, uma vez que microrganismos ou culturas de células podem ser empregados para produzir uma grande diversidade de produtos e processos industrialmente relevantes.
Sendo assim, o presente projeto pretende integrar as competências de especialistas em biotecnologia da Unicamp com a finalidade de propor soluções sustentáveis para problemas da sociedade moderna por meio de uma exploração racional de sua biodiversidade com emprego de tecnologias de ponta. Pretende-se também criar espaço para o desenvolvimento, avaliação de eficácia e produção de cosméticos sustentáveis, o que trará benefícios adicionais para formação dos alunos. Entendemos que esta proposta possa estar alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em diferentes níveis, especialmente em ODS 1 – Erradicação da Pobreza; ODS 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável; ODS 3 – Saúde e Bem Estar; ODS 4 – Educação de Qualidade; ODS 6 – Água Potável e Saneamento; ODS 7 – Energia Limpa e Acessível; ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura; ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis; ODS 12 – Consumo e Produção Sustentáveis; ODS 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima.
Há interesse em ocupar o HIDS Unicamp: Sim
Se sim, qual a área estimada: ao redor de 2.000m2
Como a proposta se integra ao projeto de ocupação do HIDS Unicamp: Entendemos que o projeto em questão está em perfeita consonância com os preceitos do HIDS, uma vez que pretendemos implementar um ambiente de pesquisas colaborativas e integradas na área de biotecnologia, como forma de fomentar o ensino, pesquisa e extensão sobre formas de exploração racional da biodiversidade brasileira e de desenvolvimento sustentável.
Público a ser impactado: espera-se que este grupo e seu respectivo espaço físico possam representar uma plataforma para interação com agentes externos à universidade, na forma de interações mutuamente benéficas com setores produtivos (empresas, terceiro setor, sociedades civis, órgãos públicos etc.), seja na forma de desenvolvimentos tecnológicos conjuntos ou mesmo na forma de prestação de serviços.
Fontes de financiamento: O impacto inicial mais evidente seria na comunidade acadêmica da Unicamp (ou outras instituições de ensino e pesquisa), que se beneficiaria de um grupo de referência e de espaço físico adequado para desenvolver pesquisas de ponta em biotecnologia e fermentações, fomentando o ensino, a pesquisa e pós-graduação em diferentes Unidades de forma integrada. Por outro lado, espera-se que este grupo e seu respectivo espaço físico possam representar uma plataforma para interação com agentes externos à universidade, na forma de interações mutuamente benéficas com setores produtivos (empresas, terceiro setor, sociedades civis, órgãos públicos etc.), seja na forma de desenvolvimentos tecnológicos conjuntos ou mesmo na forma de prestação de serviços.
Resultados esperados: O presente projeto se enquadra na estratégia de criação de um grupo formal de biotecnologia da Unicamp, que congregue membros envolvidos em ensino, pesquisa e extensão sobre este tema. Os objetivos a médio prazo seriam a criação de um Núcleo ou Centro multidisciplinar neste tema (via COCEN-Unicamp) e a aprovação do presente projeto seria um enorme estímulo para viabilizar esta proposta. Este Núcleo/Centro, com sua infraestrutura de ponta, teriam enorme potencial para tornar-se referência nacional e internacional em excelência na área de biotecnologia, atraindo recursos (humanos e financeiros), promovendo a internacionalização e gerando um ciclo virtuoso de desenvolvimento tecnológico sustentável no HIDS.
Cronograma: Metas a curto prazo (1-3 anos): integração do grupo por meio de reuniões periódicas e solicitação de financiamento conjunto. Metas de médio prazo (3-7 anos): criação formal de Núcleo/Centro na Unicamp (junto a COCEN) e construção de planta-piloto para ensaios em bioprocessos e fermentações. Metas de longo prazo (>7 anos): consolidação do grupo com obtenção de recursos robustos e de longo prazo para financiamento das atividades no espaço físico obtido (ex: CEPID, parcerias com empresas).
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